Temática #1 e
Atividade 2 de PPEL7
Mario
G. Lopes, #1300991 MPeL7
1 - O aumento da esperança média de vida em
Portugal já ultrapassa os 80 anos de idade, pelo que atualmente há meio milhão
de portugueses com ≥de 80 anos e dois milhões com pelo menos 65 anos de idade.
2 - As doenças cardiovasculares (DCV) são, em
regra, doenças crónicas evolutivas com elevada prevalência nomeadamente entre
os seniores (≥65 anos) e dispõem de variadas Janelas Terapêuticas que os
doentes devem conhecer para poderem ajudar no controlo das suas patologias.
3 - Apesar de cada doente ser uma identidade
clínica própria, específica e individual, há conceitos gerais que são
essenciais para a Educação na Doença e que devemos divulgar.
4 - As novas Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC) constituem ferramentas que permitem disseminar esse conhecimento
em versões atrativas (por ex. em multimédia) e a custos razoáveis. Permitem
ainda a personalização do conhecimento a enviar ao doente por cada
médico-assistente desse mesmo doente. Por outro lado a desmaterialização do
meio de comunicação permite um acesso global em qualquer momento (deixando de
haver a questão: "onde é que guardaste aquelas indicações do nosso médico?”).
5 - De facto há informações (que são gerais)
que se podem partilhar e publicar na Web. Outras que fazem parte da relação médico-doente
que são privados e confidenciais. Neste último caso a partilha não deve/não
pode ser realizada de forma aberta.
6 - O conhecimento essencial de cada doença
(a que podemos designar como Conhecimento Operativo) deve estar acessível em
linguagem e em comunicação não-verbal que sejam entendidas (e absorvidas) pelo
doente e suas famílias.
7 – Cada médico (e
enfermeiro e restante equipa de saúde) deve ter uma estratégia própria de
comunicação com cada doente individual a propósito da(s) doença(s) que atinjam
esse doente em concreto. Deve ser capaz de lhe explicar em termos que entenda
as alternativas diagnosticas e terapêuticas que se colocam, bem como o prognóstico
ou seja a quantidade e qualidade de vida que seja possível definir para o
futuro.
8) Cada doente deve, sempre
que possível, ser informado de forma apropriada da sua situação clínica de
forma que possa dar o seu Consentimento Informado e Esclarecido às várias opções
que lhe sejam oferecidas.
9) O conhecimento que se
pretende coligir e publicar em formato digital será aberto (REA / OER) com código
CC.
10) Por outro lado a
literacidade digital dos doentes é, em regra, muito baixo, pelo que os recursos
da Web 2.0 que sejam escolhidos tem de ser de simples aprendizagem, eventualmente
com a ajuda da família ou estruturas de tipo ONG sem fins lucrativos ou ainda
inseridas no SNS.
11) É pois necessário:
a – Escolher as ferramentas
Web 2.0 mais apropriadas;
b – Escolher os conteúdos da
Informação Médica a divulgar e a ordem da sua publicação;
c – Devemos testar em populações –piloto, quer de
pessoas aparentemente sãos (não-doentes) quer em doentes. Nestes grupos ter uma
particular atenção à idade e à literacidade digital de cada doente (e de suas
famílias);
d – Criar um mecanismo de retroacção que permita corrigir os erros e os insucessos encontrados, escolhendo
as melhores opções.
e – Por fim (last but not the least) que métodos
pedagógicos para esta aprendizagem-ensino online?
Veja, sff, a apresentação que se segue
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